"O homem não foi feito para ver a luz, mas para ver apenas as coisas iluminadas pela luz." (Goethe)

A Arte de Iluminar


Por: Lissiany Oliveira
[Em Construção]

Mais do que o simples ato de difundir a luz em ou sobre algo, iluminar é a arte de transmitir através do uso adequado da luz uma idéia, uma sensação, enfim, uma impressão sobre aquilo que está sendo iluminado. Sobretudo, quando falamos em fotografia a função da luz se torna ainda mais importante, no sentido de que a foto nada mais é que um registro de luzes, reflexos e sombras.
Existem muitas maneiras de a iluminação se apresentar, criando climas, volumes e texturas, tudo vai depender do você deseja transmitir. Para isso, a luz deve está diretamente baseada na posição da câmera e relacionada ao assunto da foto.
Assim o modo de utilização de fonte ou fontes de luz envolve um aspecto de valorização subjetivo, relacionado com as intenções expressivas de quem a faz ou manda fazer. Podemos classificar os tipos de iluminação, de acordo com o seu direcionamento, em:

Luz lateral

É a luz que incide lateralmente sobre o objeto ou o assunto fotografado, e se caracteriza por destacar a textura e a profundidade, ao mesmo tempo que determina uma perda de detalhes ao aumentar consideravelmente a longitude das sombras criando muitas vezes imagens confusas.

Foto: Lionel Fernández Roca

Luz direta ou frontal

Quando uma cena está iluminada frontalmente, a luz vem por trás do fotógrafo, as sombras se escondem sob o assunto fotografado. Quando a fonte de luz é apontada sobre o assunto, utilizada sem quaisquer meios que modifiquem suas características originais, ou transmitida por meios que modifiquem suas características de difusão (sombrinha difusora, telas difusoras, etc). Este tipo de luz reproduz a maior quantidade de detalhes, anulando a textura e achatando o volume da foto.

Foto: Stéfan

Luz indireta

Quando a fonte de luz é refletida por superfícies que modifiquem suas características originais de transmissão e ou difusão (sombrinha refletora, rebatedores, etc).

Contraluz

É a luz que vem por trás do assunto convertendo-o em silhueta, perdendo por completo a textura e praticamente todos os detalhes.

Foto: slimmer_jimmer
Os tipos de iluminação ainda podem ser classificados segundo o grau de dispersão, em:

Iluminação difusa ou suave

Neste tipo de iluminação, a passagem entre a zona de sombras e luzes se dá de maneira gradativa, não marcando uma linha definida, mas uma zona de penumbra. O grau máximo de difusão acontece quando se usa a luz de maneira indireta, ou seja, apontada não para o assunto, mas contra uma superfície refletora que, quanto maior, relativamente ao assunto, mais difusão fornecerá; ou direta, transmitida através de materiais difusores, podendo ser tela, tecido, papel, plástico, que, também quanto maiores, darão mais difusão, se bem que nem tanto quanto a luz indireta.

Iluminação semi-difusa

Aqui, a passagem se dá não tão suave como na anterior, mas também não tão dura como na seguinte.

Iluminação concentrada ou dura

Neste tipo, a passagem deixa uma linha bem nítida. É conseguida mediante uso de fonte de luz com cone, colmeia, fresnel, etc. Quanto mais pontual relativamente ao assunto for uma fonte de luz, mais dura será a iluminação.

Fontes:
http://fosgrafe.com
http://melhorangulo.com
http://www.girafamania.com.br



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